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29 de jan. de 2010

Uma história dos Festivais de Música Popular Brasileira

Disparada
(Geraldo Vandré e Théo de Barros)

II Festival de Música Popular Brasileira

Segundo dizem, o resultado de Festival só saiu 37 anos depois.

“Olha, negão. Não brinca muito quando você for cantar minha música porque ela é coisa séria.” Era Geraldo Vandré convidando Jair Rodrigues para defender Disparada no 2º Festival da Música Popular Brasileira da TV Record, em 1966.

O concurso era mesmo coisa séria. No País não se falava em outra coisa. A moda de viola moderna de Vandré e Théo de Barros dividia a preferência do público com a marchinha A Banda, de Chico Buarque, interpretada pela voz doce de Nara Leão.

No dia da decisão, 10 de outubro de 1966, surpresa. As duas canções venceram, empatadas. Mas a história não acaba aí. Trinta e sete anos depois vem a revelação do jornalista Zuza Homem de Mello, que trabalhou no festival como técnico de som: A Banda, na verdade, havia vencido por 7 votos a 5. Ao saber do resultado com antecedência, Chico negou-se a receber o prêmio sozinho. Achava Disparada muito superior.

27 de jan. de 2010

Adagio do Concierto de Aranjuez - J. Rodrigo

Concierto de Aranjuez
Adagio
Joaquín Rodrigo Vidre



Já ouvi muitas gravações desse concerto, uma obra prima para o vilão clássico. Um dos maiores violonistas dos tempos atuais, John Williams, junto com Orquestra, faz uma belíssima apresentação que faz valer a pena cada segundo.

Aproveitando a deixa, segue a definição do termo 'Adagio'*:

"Palavra italiana que indica um andamento musical vagaroso. Para determinar precisamente o andamento de seus adagios, alguns compositores juntam, a essa, outras nomenclaturas:

Adagio assai -- muito lento.
Adagio di molto -- extremamente lento.
Adagio sostenuto -- ("lento sustentado") ou, sempre lento.

* Glossário da Música.

26 de jan. de 2010

Fwd: Cultura FM Informa: Terça-feira, 26 de janeiro de 2010



Rádio Cultura FM - Notícias da Programação

Terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sala de Concerto

Mozarteum Brasileiro - Häendel, Vivaldi e Hasse



O programa "Sala de Concerto" desta próxima sexta-feira, apresnetará uma gravação exclusiva da Radio Cultura FM: com a interpretação do Concerto Köln e da mezzo-soprano Vivica Genaux , você vai ouvir de Georg Friedrich Handel a Suite nº 1 em fá maior, da Música Aquática, HWV. 348. Ouvirá também as árias de óperas: "Sta nell'ircana", "Dopo notte atra e funesta", "L'angue offeso" e "Cara speme". Handel ainda continua no programa, com o Concerto Grosso em si bemol maior. No programa você também terá o prazer de ouvir o padre Antonio Vivaldi com o Concerto para violoncelo, cordas e contínuo, em ré menor e Johann Adolf Hasse com a ária de Solimano: "Di quell'acciaro al lampo".
> Sala de Concerto
Sexta-feira, 29 de janeiro de 2010, 21h00min.
Apresentação: Alfredo Alves
Produção: Adriana Braga



A Familia Bach

Genealogia da Tonalidade



O mês de fevereiro encerra a programação dedicada à Família de Johann Sebastian Bach e as relações que teve com o surgimento e o desenvolvimento do sistema tonal. A dinastia começou com Veigt Bach, ainda no século XVI e terminou com o Wilhelm Friderich, já no século XVIII. O sistema buscou entrecruzar as práticas puramente musicais com as relações matemáticas e físicas das alturas e do tempo, para poder criar suas próprias regras. Pensa-se, portanto, em uma função semântica determinada e direcionada, capaz de interferir nas sensações e nas ações humanas, basicamente no espírito. Nesta primeira quarta-feira do mês, você vai ouvir uma cantata de do tio de Johann Sebastian, Johann Christoph Bach. Do filho predileto e dos mais talentosos da família, Carl Phillip, um concerto para violoncelo e para finalizar o programa desta quarta, do próprio Johann Sebastian, você ouvirá uma sonata para viola da gamba e cravo.
> A Família Bach: Genealogia da Tonalidade.
Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010, 20h00min.
Apresentação: Maurício Monteiro




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Wisley Vilela
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25 de jan. de 2010

Música: Tensão e Relaxamento

"Música é, primeiramente, movimento. Além disso, música é sentimento ou consciência do espaço-tempo. Ritmo; sons, silêncios e ruídos; estruturas engendram formas vivas. Música é igualmente tensão e relaxamento, expectativa preenchida ou não, organização e liberdade de abolir uma ordem escolhida; controle e acaso. Música: alturas, intensidades, timbres e durações -- peculiar maneira de sentir e de pensar. Para muitos a música mais interessante é a que propõem novas maneiras de sentir e de pensar.

Algo assim como ouvir, ver, viver: "ouviver a música", na expressão concentrada."

As impressões acima foram expressas por J. Jota de Moraes, em seu livro "O que é MÚSICA", coleção Primeiros Passos (Nova Cultural/Brasiliense), de 1986.

Close-up of a mandolin with musical notes
Os conceitos que se têm de música são um tanto universais, já que a música é uma linguagem universal. Pode-se expressar sentimentos comuns a todos os seres humanos pela música. Ela se presta ao propósito de transmitir preocupações, temores, anseios, suspense, alegria, tensão e relaxamento.

Naturalmente, a lista não é exaustiva. Foque então a tensão e o relaxamento que podem ser expressos pela música. Esses termos definem não apenas o que pode ser expresso, mas também o meio pelo qual se expressa em música. É a base da expressão musical: tensão e relaxamento.

Há muitos exemplos clássicos para ilustrar essa relação entre tensão e relaxamento. A 6ª Sinfonia de Beethoven, a Pastoral, contém trechos que dificilmente serão esquecidos pelo ouvinte atento a esses dois 'estados' musicais.

Faça um exercício, sugiro: ouça essa sinfonia e visualize os cenários pintados sem tinta e sem pincel. Sinta a tensão durante a 'tempestade'; sinta o relaxamento em trechos inteiros, como o Allegretto: Canto dos Pastores: jubilosos agradecimentos depois da tempestade.



A tensão e o relaxamento são constantes em mudar de posição: ora uma, ora outra assume o foco. Assim, mesmo na apresentação do trecho mais 'calmo' da sinfonia, há tensão e relaxamento. Porém, em cada movimento da peça, um dos dois assume um papel dominante.

A vida humana é essencialmente música, em certo sentido. Mesmo para os que são incapazes de perceber sons, a base da música, tensão e relaxamento, é constante. O próprio ato de respirar, que mantém a vida, é uma alternância sem fim entre tensão (inspirar) e relaxamento (expirar).

Talvez a música seja a mais importante das artes: evoca sentimentos, move batalhões, acalma, anima, afaga, faz rir e faz chorar. Somos seres musicais.

Mas, observando como a música se degrada, não posso deixar de perguntar: o que está acontecendo com a música moderna? Que tal fazer deste o tema para um próximo post?


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23 de jan. de 2010

Abismo de Rosas

Letra/Lyrics

Ao amor, em vão fugir, eu procurei
Pois tu, breve, me fizeste ouvir a tua voz
Mentira deliciosa
E, hoje, é meu ideal um abismo de rosas
Onde a sonhar
Eu devo, enfim, sofrer e amar!
Mas, hoje, que importa
Se tu'alma é fria
Meu coração se conforta
Na tua própria ironia
Se há, no meu rosto
Um rir de ventura
Que importa o mudo desgosto
De minha dor, assim, sem fim
Se minha esperança
O que não se alcança
Sonhou buscar
Devo calar, hoje, o meu sofrer
E, jamais, dele te dizer
O amor, se é puro
Suporta obscuro
Quase a sorrir, a dor de ver
A mais linda ilusão, morrer
Humilde, bem vês que vou
A teus pés levar
Meu coração, que jurou
Sempre ser amigo e dedicado
Tenha, embora, que viver
Neste sonho enganado
Jamais direi
Que, assim, vivi
Porque te amei!
Ao amor, em vão fugir, eu procurei
Pois tu, breve, me fizeste ouvir tua voz
Mentira deliciosa
E, hoje, é meu ideal um abismo de rosas
Onde a sonhar
Eu devo, enfim, sofrer e amar!
Mas, hoje, que importa
Se tu'alma é fria
Meu coração se conforta
Na tua própria ironia




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Campo Branco

Campo branco minhas penas que pena secou
Todo o bem qui nóis tinha era a chuva era o amor
Num tem nda não nóis dois vai penano assim
Campo lindo ai qui tempo ruim
Tu sem chuva e a tristeza em mim
Peço a Deus a meu Deus grande Deus de Abrãao
Prá arrancar as pena do meu coração
Dessa terra sêca in ança e aflição
Todo bem é de Deus qui vem
Quem tem bem lôva a Deus seu bem
Quem não tem pede a Deus qui vem
Pela sombra do vale do ri Gavião
Os rebanhos esperam a trovoada chover
Num tem nada não tembém no meu coração
Vô ter relampo e trovão
Minh'alma vai florescer
Quando a amada a esperada trovoada chegá
Iantes da quadra as marrã vão tê
Sei qui inda vô vê marrã parí sem querer
Amanhã no amanhecer
Tardã mais sei qui vô ter
Meu dia inda vai nascer
E esse tempo da vinda tá perto de vin
Sete casca aruêra cantaram prá mim
Tatarena vai rodá vai botá fulô
Marela de u'a veis só
Prá ela de u'a veis só




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13 de jan. de 2010

Gente Humilde/Humble People

(Garoto - Vinícius de Moraes - Chico Buarque, 1969)

Tem certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Todo o meu peito se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Feito um desejo de eu viver
Sem me notar
Igual a como
Quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem
Vindo de trem de algum lugar
E aí me dá
Como uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar

São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima que é um lar
Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria
Que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza
No meu peito
Feito um despeito
De eu não ter como lutar
E eu que não creio
Peço a Deus por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar

O Romantismo Francês na Programação da Cultura FM de São Paulo


Rádio Cultura FM - Notícias da Programação



Sala de Concerto






Nesta sexta-feira, dia 15 de janeiro, você vai ouvir uma obra que pode ser considerada como representativa do romantismo francês: a Sinfonia Fantástica de Hector Berlioz. A Sinfonia Fantástica está mais próxima de um poema sinfônico do que de uma sinfonia tradicional, uma música programática. Ela é narrativa a contar ou ilustrar uma história. O próprio Berlioz, ao falar de suas músicas criou um termo que em Frances é a Idèe Fixe, ou idéia fixa, muito próxima do que Wagner chamaria mais tarde de Leitmotiv. O Amor não correspondido aparece no primeiro tema; a traição no segundo; o terceiro tema seria os campos, uma provável alusão à pastoral de Beethoven; o quarto tema, a marcha para o suplício evoca o universo onírico, de ópio e desespero, de morte e assassinato da amada e por fim, o sonho de uma noite de sabbath, onde bruxas e outros entes do imaginário esperam o próprio compositor. A interpretação é da Orchestre des Champs-Élysées e a direção é de Philippe Herreweghe.


> Sala de Concerto
Sexta-feira, 15 de janeiro de 2010, 21h00min.
Apresentação: Alfredo Alves
Produção: Adriana Braga



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9 de jan. de 2010

Bridge over troubled water

Bridge Over Troubled Water (Letra)
P. Simon, 1969

When you're weary, feeling small
When tears are in your eyes,
I will dry them all
I'm on your side
When times get rough
And friends just can't be found

Like a bridge over troubled water
I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down

When you're down and out
When you're on the street
When evening falls so hard
I will comfort you
I'll take your part
When darkness comes
And pain is all around

Like a bridge over troubled water
I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down

Sail on silver girl
Sail on by
Your time has come to shine
All your dreams are on their way
See how they shine
When you need a friend
I'm sailing right behind

Like a bridge over troubled water
I will ease your mind
Like a bridge over troubled water
I will ease your mind

Saudades de Ouro Preto

Composição: Antenógenes Silva e Edmundo Lys

8 de jan. de 2010

Villa Lobos - Bachiana nº 5 - Amel Brahim

Nº 5 de las Bachianas Brasileiras de Heitor Villa-Lobos, interpretadas por
Amal Brahim Djelloul (soprano) Gautier Capuçon (cello) Orchestre Du Violon Sur Le Sable (Les films Jack Febus)

6 de jan. de 2010

Love me tender


Love Me Tender
(Me Ame Com Ternura)
Love me tender, -- Me ame com ternura,
Love me sweet, -- Me ame com doçura,
Never let me go. -- Nunca me deixe partir.
You have made my life complete, -- Você tornou minha vida completa,
And i love you so. -- E eu te amo tanto.
Love me tender, -- Me ame com ternura,
Love me true, -- Me ame de verdade.
All my dreams fulfilled. -- Todos os meus sonhos realizados,
For my darlin' i love you, -- Porque, meu amor, eu amo você,
And i always will. -- E eu sempre amarei.
Love me tender, -- Me ame com ternura,
Love me long, -- Me ame por muito tempo.
Take me to your heart. -- Leve-me ao seu coração,
For it's there that i belong, -- Pois é lá que eu pertenço.
And we'll never part. -- E nós nunca nos separaremos.
Love me tender, -- Me ame com ternura,
Love me true, -- Me ame, de verdade
All my dreams fulfilled. -- todos os meus sonhos realizados
For my darlin' i love you, -- porque meu amor eu amo vc
And i always will. -- e eu sempre amarei
Love me tender, -- me ame com ternura
Love me dear, -- Me ame querida
Tell me you are mine. -- diga-me que você é minha
I'll be yours through all the years, -- Eu serei seu durante todos os anos
Till the end of time. -- Até o final dos tempos.
Love me tender, -- Me ame com ternura
Love me true, -- me ame de verdade
All my dreams fulfilled. -- Todos os meus sonhos realizados
For my darlin' i love you, -- porque meu amor eu amo você
And i always will. -- e eu sempre amarei

Eu sei que vou te amar

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar..
E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida...
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou...
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar...
E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida...
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou...
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...

Soneto de Fidelidade

(Vinicius de Moraes)


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Prelúdio N.º 1

Andrés Segóvia interpretando o Prelúdio N.º 1 de Heitor Villa-Lobos, gravação ao vivo, na Espanha.

PodCast Lá Maior

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Woman holding a guitar, close-up