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19 de mai. de 2009

A pós-tonalidade e o minimalista


"No sábado, dia 23, a rádio Cultura de São Paulo, a programação do 'Noturno' traz até você um pouco da música do século XX, a pós-tonalidade e o minimalista. Você vai ouvir o Eros Piano de John Adams; o Romance de Ralph Vaugham Williams e duas obras para quarteto de saxofones de Michel Nyman. Esse último autor é um dos precursores do minimalismo, um estilo que, fugindo dos radicalismos da vanguarda do século XX, procurou elementos importantes na Idade Média e nas práticas musicais autóctones. O compositor Michael Fahres que esteve no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, pensou assim o minimalismo: 'A música minimalista tem haver com o anticlímax. Não há pontos culminantes, nada a haver com a vaidade, com a projeção individual ou de emoções. Não é uma música competitiva e assim, não tem semelhança com compositores capitalistas ou fascistas. Não tem nada a haver com o espírito capitalista'. Trata-se, portanto, de uma música-processo, feita sem os matizes intelectualizados da música de vanguarda. O processo composicional do minimalismo, como já indica a raiz do próprio nome, trabalha com o mínimo de elementos possíveis para alcançar o máximo de efeitos. Enfim, o minimalismo é também uma reação ao racionalismo dos compositores do pós-guerra, especialmente os concretos."

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Woman holding a guitar, close-up