
O piano surgiu em princípios do século XVIII, como transformação dos instrumentos de teclas, como o cravo e o clavicórdio. No início, para criar mecanismos que favorecessem a dinâmica na interpretação, criou-se o gravicembalo col pian'e forte; ou seja, um cravo ou clavicórdio que pudesse acentuar as notas, leve ou fortemente. Bartolomeu Cristofori de Padua foi um dos principais interventores na mecânica do instrumento em 1711.
Entretanto, as trajetórias históricas e timbrísticas do instrumento abrangem um período mais longo e uma geografia mais ampla. Na França, po r exemplo, apareceu em 1716 um instrumento similar; na Alemanha, surgiram, a partir de 1721, grandes construtores, como Silbermann e Schröeter.
No Brasil, os primeiros pianos chegaram devido à instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro e eram, assim como as questões político-econômicas, ingleses, de John Broadwood, o mesmo construtor dos instrumentos de Beethoven. Em termos de funcionalidade, o uso do instrumento no Brasil teve grande repercussão a partir da segunda metade do século XIX, sobretudo com Artur Napoleão, Leopoldo Miguez e Luigi Chiaffarelli. A compra e a utilização do piano foram tão constantes no Rio de Janeiro que a cidade já foi chamada de "Pianópolis".
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